o Brasil, setor joalheiro defende a ideia de que o garimpo legal gera milhões de empregos
O setor joalheiro é o principal consumidor de ouro no mundo – estima-se que 70% da produção seja convertida em joias. Quem precisa do metal como matéria-prima para o trabalho reclama das brechas na regulamentação e defende a atividade da garimpagem legal.
“Você não mata a galinha dos ovos de ouro, você ajuda a preservá-la. Nós precisamos do ouro. O garimpo legal gera milhões de empregos no Brasil”, diz Raymundo Vianna, presidente do Sindicato das Indústrias de Joalherias, Ourivesarias, Lapidações e Obras de Pedras Preciosas, Relojoarias, Folheados de Metais Preciosos e Bijuterias no Estado de Minas Gerais (Sindijoias-MG).
A demanda de consumo do ouro na indústria de luxo é gigante. Vianna revela que uma das maiores joalherias brasileiras – com centenas de lojas pelo país – derrete uma tonelada de ouro a cada dez meses para transformá-la em anéis, colares, brincos e pulseiras.
Pequenos negócios. Há cerca de 4.000 joalherias no Brasil, sendo que cerca de 99% desse número é formado por pequenos negócios, segundo o Instituto Brasileiro de Gemas e Materiais Preciosos (IBGM).
“Pode parecer supérfluo, mas é um produto que todo mundo gosta. Todas as classes sociais compram joia em ouro. O cara vai ficar noivo, ele vai querer uma aliança mesmo que seja fininha”, acrescenta Vianna sobre o potencial do mercado.
O comércio do metal precioso, no entanto, nem sempre é feito pelas instituições autorizadas. “Às vezes o pequeno produtor (garimpeiro) vende para essas pequenas oficinas, que a gente chama de ‘retalhista’. Ele vende pequenas quantidades de ouro para um, para outro. Não quer dizer que essa pessoa está informal, ela está legalizada, só que vende uma quantidade menor”, diz o representante do Sindijoias. No Brasil
FONTE:https://www.otempo.com.br/especiais/yanomami/contexto/joias-sao-destino-de-70-do-ouro-no-mundo-1.2813874